As línguas guardam destroços das histórias dos povos. Dentro do inglês, por exemplo, encontramos vestígios da História da Europa e do mundo.
Os livros também são como as cerejas. Mas para contar esta história, tenho de começar não num livro, mas numa festa. A festa de passagem de ano de 2015 para 2016.
Há fronteiras que nos surpreendem. No norte do Brasil está uma delas.
Todos sabemos quantas palavras andamos a roubar aos ingleses — mas hoje deu-me para virar o jogo ao contrário: então e que palavras demos nós à língua deles?
A história da palavra «emoção» leva-nos ao tempo de Shakespeare.
Nem sempre é fácil comunicar com os cidadãos.
Há quem se divirta a reconhecer países em fotografias banais. Todos sabemos fazer o mesmo quando se trata do nosso país.
Em Leipzig, olho com atenção para o nome da cidade. Parece haver uma versão portuguesa, mas praticamente ninguém a conhece.
Um espanhol, quando entra no Museu dos Coches, é bem capaz de coçar a cabeça: então onde estão os automóveis? Vejamos a história da palavra «coche» e da palavra «carro».
No fim-de-semana de 10, 11 e 12 de Junho, estarei em Barcelos a ouvir e a conversar sobre línguas minoritárias. Será no Festival LÍNGUA, organizado pelo Teatro de Balugas.