A pergunta parece de resposta fácil — mas, se alguém a fizesse a Camões, talvez ele não soubesse responder.
Chego, por fim, à terceira e última parte deste artigo sobre as línguas da cidade onde vivo. Começamos na época do Terramoto e vamos até ao presente.
Há muitas palavras portuguesas que passaram pelo persa. Gravei um pequeno episódio a contar a história de dez dessas palavras.
Qual é a ligação entre as navegações portuguesas e os fetiches?
Ao viajar pelos Pirenéus, encontramos duas maneiras de ver as línguas. Um mundo em que as palavras — e as horas — são diferentes de terra para terra e outro em que os idiomas mudam em fronteiras bem marcadas. Não vivemos em nenhum deles.
Se um dia viajar pela Catalunha ou arredores, repare bem nas palavras: encontra umas quantas que nos contam um pouco da história da nossa língua.
A Ucrânia é um país de várias línguas e o ucraniano é uma língua próxima das línguas dos vizinhos. Será esta uma situação excepcional?
Há dias em que me apetece olhar para a história das palavras. Noutros, prefiro levantar a tampa a uma expressão e tentar perceber o que está lá dentro.
Na segunda parte desta história, continuamos à descoberta das línguas de Lisboa, desta vez entre a entrada de Afonso Henriques na cidade e a morte de Camões (com algumas cenas dos próximos capítulos).
Todas as áreas são campo de teorias absurdas. Até a língua.