Há dias em que me apetece olhar para a história das palavras. Noutros, prefiro levantar a tampa a uma expressão e tentar perceber o que está lá dentro.
Na segunda parte desta história, continuamos à descoberta das línguas de Lisboa, desta vez entre a entrada de Afonso Henriques na cidade e a morte de Camões (com algumas cenas dos próximos capítulos).
Todas as áreas são campo de teorias absurdas. Até a língua.
Como será contar a história não de um idioma em particular, com as suas transformações e expansões, mas sim das várias línguas que se ouviram numa só cidade, ao longo dos séculos? Escolho Lisboa, por ser a cidade onde por acaso vivo.
Com os tambores a rufar no Leste do nosso continente, façamos uma pequena viagem no tempo, em busca da origem da palavra «guerra».
O galego e o português estão próximos — mas será possível quantificar essa proximidade? Por outro lado, será possível perceber até que ponto o português actual se distanciou do português da época de Camões? Aqui ficam (possíveis) respostas.
É a impressão geral, pelo menos entre quem escreve na Internet — mas será mesmo assim?
Para tentar perceber o que torna inesquecível uma frase, pedi ajuda a Eça de Queiroz e a Maria Velho da Costa.
Nos comentários aos debates eleitorais, algumas pessoas concentraram-se no uso (ou na falta dele) das famosas gravatas. Lembrei-me de fazer uma viagem pela história dessa palavra.
Neste Dia de Reis, fui procurar palavras que o português recebeu da língua persa. Aqui ficam dez exemplos, de «açúcar» a «mago».