As falsas traduções têm uma longa tradição. Afinal, poucos se lembram que o D. Quixote era, segundo Cervantes, uma tradução de um manuscrito árabe.
Muitos séculos depois, no mundo do policial, cá tivemos o Dennis McShade, editado por Dinis Machado (olhem bem para os nomes!), a fingir-se autor de outros mundos a dar para o americano, sem sair, na realidade, desta nossa velha Lisboa.
Uma palavra para descrever o livro, antes de o começar a ler: apetitoso.
Só quero continuar a ler.
obrigado