Neste episódio experimental, conto como ia morrendo um dia por causa duma livraria — e ainda falo de outras armadilhas dos livros. O certo é que, por mais perigos que espreitem à esquina, aqueles que se habituaram a comprar e a usar estes objectos apetitosos não conseguem libertar-se do vício. Antes assim.
(Pode parecer muito estranho, mas esta é uma forma de poupar tempo: gravar um artigo em vez de o escrever. Sim, têm sido dias de muita agitação — ou então é o calor que me deixa preguiçoso. Enfim, o certo é que «escrevi» este artigo com a voz e deixo aqui o resultado. É o episódio zero do podcast deste blogue. Espero que goste — e já agora peço ao meu caro leitor sugestões quanto à qualidade do som, aos próximos temas, à frequência e tudo o mais. Obrigado! Quem quiser assinar no iTunes, pode aceder a esta ligação.)
Achei interessante esta experiência e compreendo bem que, para uma pessoa que está fatigada, esta é uma boa forma de contar um episódio.
Até talvez prenda mais a atenção do leitor-ouvinte e o faça sentir-se mais ligado ao cronista.
No entanto, o meu vício de ler (também tenho a casa atafulhada de livros) é tão grande que sinto alguma dificuldade em me adaptar a esta nova forma de comunicação.
Porque estou a aprender esta língua muito linda sempre gosto de ouvir um português falar. Mas, preferiria ler e ouvir um texto……
Obrigada por fazer este blogue!
Gosto muito do formato podcast. Fazem-me companhia nas viagens ou, raras vezes, em casa. Uma amiga, também fã de podcast, fala de quem ouve neste formato como se de amigos se tratassem (“Então, estão comigo lá em casa!”).
Claro que os meus podcasts favoritos são os relacionados com livros. Deixei quase de ouvir rádio e aproveito as viagens para o trabalho para pôr “a conversa em dia”. Uma das melhores formas de começar o dia.