Capítulo 3. A moura linda de morrer e a língua de Afonso Henriques
Se a beleza de Helena lançou mil navios ao mar — dizem — porque não admitir que a beleza de uma moura quase deitou por terra a criação de Portugal?
E, já agora, aproveitamos para saber que língua se falava nos dois lados da Batalha de São Mamede — aquela que a história apressada que temos na cabeça resume como o dia em que Afonso Henriques bateu na mãe…
O mensageiro do rei que ainda não é rei
Ora, olhemos para Rui Contreiras, mensageiro dum certo conde, que cavalga para sul, depois de sair, nessa manhã, de Guimarães.
De que conde estamos a falar? À maneira dos visigodos, o nome é Afonso Henriques, ou seja, Afonso, filho de Henrique.
O que ele tem para fazer é encontrar Fuas Martinho, amigo de Afonso, que anda perdido por terras mouras à procura não se sabe bem do quê…
Após três episódios a coisa já se lê como se de um livro se tratasse.
Parabéns e continua.
Genial.
Embora não seja a minha área de formação, interesso-me bastante por história e línguas.
Acabei de conhecer o blogue e fiquei fã. Foi com grande entusiasmo que li estes 3 episódios!
Fico ansiosamente à espera dos próximos capítulos…
Perdoe-me só o bairrismo, mas enquanto Vimaranense, gostaria apenas de enfatizar que a Citânia de Briteiros é um sitio arqueológico que fica situado na actual cidade de Guimarães e não apenas num local qualquer nos arredores de braga… 🙂
Mais uma vez, os meus Parabéns pelos textos.
Muito bom mesmo!
Ah, muito obrigado pelo reparo quanto à Citânia de Briteiros. Hei-de tentar incluir a referência num próximo capítulo 😉