A Escócia anda nas bocas do mundo. Essa nação britânica (que continuará no Reino Unido, como sabemos) tem três línguas próprias. Além do inglês, falado por quase toda a população, temos o gaélico escocês (falado nas Terras Altas) e ainda o Scots, uma língua aparentada com o inglês.
Quando chegamos à Escócia, vindos de Inglaterra, somos recebidos por uma placa deste tipo, em inglês e gaélico. Quem não souber, percebe que Escócia, em gaélico, é Alba. Apesar de o vermos nas placas de toda a Escócia, os falantes de gaélico restringem-se, praticamente, às Terras Altas.
Quanto ao Scots, quase todos conhecemos o poema Auld Lang Syne (do poeta Robert Burns, o bardo da Escócia), cantado na passagem de ano em todo o mundo de língua inglesa (em português, a melodia é conhecida como a Canção do Adeus):
Should auld acquaintance be forgot,
and never brought to mind?
Should auld acquaintance be forgot,
and auld lang syne?
For auld lang syne, my jo,
for auld lang syne,
we’ll tak a cup o’ kindness yet,
for auld lang syne.
And surely ye’ll be your pint-stowp!
and surely I’ll be mine!
And we’ll tak a cup o’ kindness yet,
for auld lang syne.
We twa hae run about the braes,
and pu’d the gowans fine;
But we’ve wander’d mony a weary fit,
sin auld lang syne.
We twa hae paidl’d i’ the burn,
frae morning sun till dine;
But seas between us braid hae roar’d
sin auld lang syne.
And there’s a hand, my trusty fiere!
and gie’s a hand o’ thine!
And we’ll tak a right gude-willy waught,
for auld lang syne.