Parece que o livro de que aqui falei está a ter muito sucesso por aí (incluindo, para mal dos meus pecados, entre os tradutores).
Confesso: não consigo partilhar deste gosto em coligir listas de asneiras inventadas, que não ajudam ninguém e, no fundo, servem só para nos deixar aquele sabor mesquinho de ver os outros cair nesses “erros”.
Pelo caminho, com tanta lista e tanto pânico, os puristas lá nos vão atando as mãos, deixando-nos mais longe de escrever verdadeiramente bem — e todos sabemos que escrever bem é muito diferente de evitar construções aleatoriamente condenadas por este ou outro autor.
O amor pela língua, às vezes, leva a estes excessos de zelo que fazem bem pior a essa mesma língua que todos os erros que por aí andam.