Claro que a resposta só pode ser o irritante «depende».
Depende da pessoa, da carteira, do livro…
Mas Antonio Muñoz Molina tem muita razão quando diz isto no El País:
Con un libro que puede haberte costado menos que una cerveza tienes la posibilidad de horas extraordinarias de inmersión en un mundo que será todavía más deslumbrante y más saludable para ti.
É verdade que é difícil encontrar livros que custem menos que uma cerveja. Mas também é verdade que há por aí edições bem baratas de grandes autores. E podem não acreditar, mas um livro do Eça (por exemplo) pode ser bem melhor que qualquer bebida ou espectáculo ou jantar… Vão por mim.
(O artigo do El País é este: «La risa de Eça de Queiroz». Vale a pena ler o prazer com que o escritor espanhol reencontrou Eça num hotel de Lisboa…)
Se falarmos de livros de segunda mão, podem ser mesmo muito mais baratas que uma cerveja num bar noturno.
Se falarmos do movimento Bookcrossing.com, então a cerveja fica completamente KO. 😉