Deixo aqui este excerto porque hoje é dia de o Simão brincar com a Lilah sem skypes, facetimes ou hangouts.
A minha outra sobrinha, a Lilah, filha do Diogo, está a crescer em Inglaterra. Percebe o português dos pais, fala o inglês da ama e, pelos vistos, até já sabe algumas palavras de francês, porque há uma amiga da ama que fala francês e passa muito tempo com ela. É a sina de viver num país donde sai muita gente: há famílias que convivem à distância de milhares de quilómetros. Digo bem: «convivem». Os skypes, facetimes e hangouts desta vida lá nos deixam falar sem parar e ver os primeiros passos de uma sobrinha que vive bem lá no Norte da Europa. A tão odiada tecnologia, por vezes, é uma coisa muito boa.
Claro que não é a mesma coisa. Mas há destas curiosidades: o meu filho e a prima estão a crescer a mais de 2000 km de distância, mas acabaram por aprender a andar na mesma casa — o Simão deu os primeiros passos na casa do meu irmão, que tem uma muito confortável alcatifa que ajuda à confiança dos petizes. Muitos meses depois, foi a vez da Lilah, na sua casa.