Se nos transportarmos até à Jerusalém do princípio do primeiro milénio, aterraremos numa cidade que é parte do Império Romano. Que línguas se falariam lá?
Serão as línguas de povos sem escrita mais simples do que as línguas com padrão escrito? É fácil pensar que sim — só que não é o que encontramos na realidade.
A palavra «golo», na verdade, são duas palavras — com duas origens bem diferentes.
Os livros são mais que textos: são objectos, com volume e peso — e ainda bem (menos quando temos de mudar de casa). Ora, estes objectos pesados e poeirentos são, entre muitas outras coisas, uma espécie de âncora das nossas memórias.
Nos últimos tempos, começámos a ouvir um novo nome de país: Chéquia. Que é feito da velha República Checa?
A situação linguística da Ucrânia é complexa. Serguéi Lúnin, historiador ucraniano de língua materna russa, explica-nos como evoluíram as línguas ao longo dos séculos e, com elas, a História do seu país.
No dia em que o Brasil faz 200 anos, falamos sobre o português de cá e de lá (e ainda damos um saltinho à origem da língua).
As línguas guardam destroços das histórias dos povos. Dentro do inglês, por exemplo, encontramos vestígios da História da Europa e do mundo.
Os livros também são como as cerejas. Mas para contar esta história, tenho de começar não num livro, mas numa festa. A festa de passagem de ano de 2015 para 2016.
Há fronteiras que nos surpreendem. No norte do Brasil está uma delas.