Qual é a ligação entre as navegações portuguesas e os fetiches?
Ao viajar pelos Pirenéus, encontramos duas maneiras de ver as línguas. Um mundo em que as palavras — e as horas — são diferentes de terra para terra e outro em que os idiomas mudam em fronteiras bem marcadas. Não vivemos em nenhum deles.
Se um dia viajar pela Catalunha ou arredores, repare bem nas palavras: encontra umas quantas que nos contam um pouco da história da nossa língua.
A Ucrânia é um país de várias línguas e o ucraniano é uma língua próxima das línguas dos vizinhos. Será esta uma situação excepcional?
Há dias em que me apetece olhar para a história das palavras. Noutros, prefiro levantar a tampa a uma expressão e tentar perceber o que está lá dentro.
Na segunda parte desta história, continuamos à descoberta das línguas de Lisboa, desta vez entre a entrada de Afonso Henriques na cidade e a morte de Camões (com algumas cenas dos próximos capítulos).
Todas as áreas são campo de teorias absurdas. Até a língua.
Como será contar a história não de um idioma em particular, com as suas transformações e expansões, mas sim das várias línguas que se ouviram numa só cidade, ao longo dos séculos? Escolho Lisboa, por ser a cidade onde por acaso vivo.
Com os tambores a rufar no Leste do nosso continente, façamos uma pequena viagem no tempo, em busca da origem da palavra «guerra».
O galego e o português estão próximos — mas será possível quantificar essa proximidade? Por outro lado, será possível perceber até que ponto o português actual se distanciou do português da época de Camões? Aqui ficam (possíveis) respostas.