Ora, é Natal — e decidi oferecer-me uma prenda a mim mesmo.
Mais propriamente, este livro:
Exacto, um guia para «language spotters», ou seja, os maluquinhos que andam à procura de línguas pelo mundo fora. Como sabem, até já ponho os meus amigos a fazer isso mesmo, nem que seja no mais paradisíaco canto da Terra.
Pois, o livro lá chegou, abro numa página absolutamente ao calhas e — juro que é verdade! — o que me aparece é isto:
Uma discussão — que vou ler já a seguir — sobre se o galego é ou não é a mãe da língua portuguesa.
Já falámos muito sobre o assunto, por aqui. Ainda voltaremos à discussão, nem que seja lá para o terceiro episódio da enrolada saga da História Secreta da Língua Portuguesa (o segundo episódio está quase aí…).
Para já, aconselho-vos uma boa leitura, gratuita e rápida: este artigo de Fernando Venâncio fala-nos dos verbos que são exclusivos do português e do galego e é uma excelente introdução à questão da relação entre o galego e o português. Como o próprio nome indica, é um bom mergulho no idioma: e não há nada de melhor para «languages spotters».
(Quanto ao livro acima, vou mergulhar eu nele e depois vos direi o que encontrei.)