Ontem andei num rodopio para conseguir ficar despachado e ir falar um pouco sobre a língua portuguesa. A entrevista era às 19. Ora, fiz contas e fui para o carro quando faltava menos de uma hora, para ir pôr a Zélia a casa e então ir para os estúdios. Era tempo de sobra — não fosse dar-se o caso de o carro estar horrivelmente engalanado com fitas amarelas e um autocolante ameaçador no vidro. Ora, eu tinha pago o estacionamento — mas naquele momento percebi que o senhor da EMEL fez bem em bloquear o carro. Porquê? Vejam bem o retorcido da situação: o meu carro está na oficina (por causa dum javali que encontrou o meu pára-choque há uns tempos). Estava a usar um carro emprestado. Estacionei e paguei o parquímetro usando a aplicação da EMEL para telefones. Só que… na verdade esqueci-me que na aplicação a matrícula registada é a do carro que está na oficina. Resultado? Bloqueio. Ora, isto é muito giro mas as entrevistas em directo não esperam — e lá ficou a minha mulher à espera da irmã para ter alguém com carta para receber os senhores e desbloquear o veículo. O que vale é que o funcionário da EMEL foi simpático (contaram-me elas) e até aconselhou a mandar uma explicação para que a EMEL devolvesse o dinheiro da multa. Afinal eu paguei o estacionamento… Porque conto tudo isto? Confesso: é só para poder dizer que, apesar de tudo, cheguei a tempo e horas e lá estive um bom bocado numa conversa bem animada na Prova Oral da Antena 3 para falarmos de dois livros sobre a língua. (Se quiserem, também podem recordar uma outra conversa, em que também falámos dos segredos da língua, já lá vão alguns meses.)
Estar alguém perto a falar……falar………falar……….
Confesso que não percebi o comentário! 🙂
Claramente não estava num dos seus melhores dias.
Ao contrário da 1ª conversa que me fez conhecer o Marco achei este programa um desastre, não por sua culpa, mas porque os apresentadores decidiram falar mais sobre eles próprios do que sobre o convidado.
Duas coisas mais raras que encontrar a porverbial agulha no palheiro!
Alguém a elogiar (aceitar sem grandes discussões) o bloqueio do próprio carro.
Um funcionário da EMEL simpático.